Páginas

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Divulgando minha lojinha

0 Deixem seu comentário aqui


"Gente estou com uma lojinha de artesanato e chocolates artesanais no Instagram, façam uma visita. Acessem pelo link @lojinhamimosdazana".

 Vejam alguns trabalhos.








Reflexão

0 Deixem seu comentário aqui




 "As crianças Aprendem o que Vivenciam"

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar;
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar; 
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas;
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas;
Se vivem sendo ridicularizadas, aprende a ser tímidas;
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar;
Se vivem com vergonha, aprende a sentir culpa;
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas;
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes;
Se vivenciam elogios, aprendem a apreciar;
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar;
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas;
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo;
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade;
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça;
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito;
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam;
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Dorothy Law Nolte


Obs: Poema tirado do Livro  "As crianças Aprendem o que Vivenciam". Essas palavras da autora nos fazem repensar nossas atitudes com as crianças e o que devemos aprender com elas.



quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Dica para os Pais

0 Deixem seu comentário aqui

Educação para adultos

0 Deixem seu comentário aqui

Reflexão: Educação para adultos


      Hoje, nesse mundo de tecnologia e informação on-line em que vivemos, a necessidade de compreender o meio e a sociedade, e reinventarmos nossa própria história é mais que uma obrigação, é uma necessidade de sobrevivência


    Aqueles que se aventuram, depois de alguns anos sem estudar, que por algum motivo pararam seus estudos e agora retornam, são aqueles que não têm medo de arriscar a conhecer um novo mundo. Eles procuram a alegria das palavras, o sabor dos números, a novidade na história, a magia da biologia, entre tantas outras maravilhas que podemos aprender na escola. 

    Sendo assim segue abaixo um breve estudo comparativo entre a Pedagogia e a Educação para Adultos.




PEDAGOGIA

 ENSINO PARA ADULTOS


   A experiência daquele que aprende é considerada de pouca utilidade. O que é importante, pelo contrário, é a experiência do professor.

   Os adultos são portadores de uma experiência que os distingue das crianças e dos jovens. Em numerosas situações de formação, são os próprios adultos com sua experiência que constituem o recurso mais rico para as suas próprias aprendizagens.

  
   A disposição para aprender aquilo que o professor ensina tem como fundamento critérios e objetivos internos à lógica escolar, ou seja, a finalidade de obter êxito e progredir em termos escolares.

  
   Os adultos estão dispostos a iniciar um processo de aprendizagem desde que compreendam a sua utilidade para melhor afrontar os problemas reais da sua vida pessoal e profissional.
 
    A aprendizagem é encarada como um processo de conhecimento sobre um determinado tema. Isto significa que é dominante a lógica centrada nos conteúdos, e não nos problemas.

  
   Nos adultos a aprendizagem é orientada para a resolução de problemas e tarefas com que se confrontam na sua vida cotidiana, não sendo possível uma lógica centrada nos conteúdos.
  
   A motivação para a aprendizagem é fundamentalmente resultado de estímulos externos ao sujeito, como é o caso das classificações escolares e das apreciações do professor.
  
   Os adultos são sensíveis a estímulos da natureza externa (notas, etc.), mas são os fatores de ordem interna que motivam o adulto para a aprendizagem (satisfação, auto-estima, qualidade de vida, etc.).




Como o adulto aprende.


           Um caminho de aprendizagem é a busca em compreender o adulto desde todos os componentes humanos, e decidir como um ente psicológico, biológico e social.
         A aprendizagem busca promover através de experiências, fazendo com que a vivência estimule e transforme o conteúdo, impulsionado a assimilação. O adulto após absorver e digerir aplica. É o aprender através do fazer, o “aprender fazendo”.
         Estamos continuamente aprendendo novos comportamentos ou modificações de comportamentos. Aprendemos em toda a parte, na escola e fora dela. Aprendemos de forma sistemática, organizada, mas aprendemos também de forma assistemática.
         A realização do processo de aprendizagem depende de três elementos principais:
-          Situação estimuladora: soma de fatores que estimulam os órgãos dos sentidos da pessoa que aprende. Se houver apenas um fator, esse recebe o nome de estímulo. Exemplos de estímulos: um nome falado em voz alta; uma ordem, como “sente-se”; uma mudança ambiental, como a falta de luz elétrica etc.
-          Pessoa que aprende: indivíduo atingido pela situação estimuladora. Para a aprendizagem, são importante os órgãos dos sentidos, afetados pela situação estimuladora; o sistema nervoso central, que interpreta a situação estimuladora e ordena a ação; e os músculos que executam a ação.
-          Resposta: ação que resulta da estimulação e da atividade nervosa. Ouvindo seu nome, a pessoa responde: o que foi? Diante da ordem, a pessoa obedece e senta-se. Na falta de luz, o indivíduo acende um fósforo. Nesses casos, temos comportamentos aprendidos anteriormente. A aprendizagem ocorre quando a pessoa começa a responder ao ouvir o som do seu nome, a sentar-se quando recebe ordem nesse sentido e a acender um fósforo quando falta luz. Uma vez aprendidos esses comportamentos, também chamados respostas, são repetidos sempre que ocorre a situação estimuladora. A não ser que o indivíduo tenha aprendido a não responder certas pessoas que o chamam pelo nome e a não obedecer a certas pessoas que o mandam sentar.

Aprendizagem na Teoria de Paulo Freire:
            
          Consiste em educação popular; ou seja, alfabetização de adultos. A Teoria de Paulo Freire parte do princípio de que as pessoas não se dividem entre ignorantes e sábios. O que de fato existe são homens e mulheres que vivem trabalham e lutam. Leva-se em conta enormemente a história de cada pessoa do grupo.

                  Na relação professor - aluno, cada grupo de aluno é auxiliado por um coordenador. Este coordenador deve fazer tudo para que os trabalhos não girem em torno de sua figura. Mas isto não significa que ele deva omitir-se ou anular-se, deve ser o elemento que promove o diálogo, o debate, as indagações. Deve ser o incentivador das descobertas e dos “por quê?”.
         O caráter dinâmico da teoria é a tarefa do coordenador, não se esgota apenas na hora do trabalho de alfabetização, sua tarefa se prolonga pela vida do quarteirão, bairro, da cidade e do país.
         O trabalho de alfabetização tem apenas um objetivo, permitir que as pessoas disponham da palavra escrita como um instrumento adicional para a leitura da sua realidade.
         A teoria de Paulo Freire se preocupa principalmente com a realidade em que o aluno vive, permitindo assim uma melhor compreensão do mundo em que ele está inserido.
         Seu material de trabalho é o “caderno e cartilha”, a diferença entre caderno e cartilha é que: a cartilha é um livro, grande ou pequeno, que traz e difunde o ponto de vista dos professores ou pesquisadores que a fizeram, Ela já traz tudo pronto, ela é feita de modo a dirigir o pensamento dos alunos, e ainda traz uma série de sínteses prontas para os alunos decorarem. E com o tempo ela acaba enferrujando o pensamento.
         Já o caderno é bem diferente, ele deseja apenas ser um estímulo ma vida dos alunos, mas um estímulo seguro, procura responder a uma necessidade básica de quem quer começar o processo de alfabetização. O caderno é um auxílio de trabalho; portanto ele não esgota o, assunto, não é totalmente completo e nem responde a todas as dúvidas.
         No conceito antropológico de cultura, ele atua, ele age, ele modifica a natureza. E mudando o mundo, ele muda a si próprio. Esta atuação do homem formando o mundo se faz de duas maneiras.
         Direta: quando o homem age diretamente sobre a natureza.
         Indireta:  quando ele age sobre a natureza, já transformada.

             Na Educação de Adultos, aqueles que se aventuram, depois de alguns anos sem estudar, que por algum motivo pararam seus estudos e agora retornam, são aqueles que não têm medo de arriscar a conhecer um novo mundo.
         A maturidade na fase adulta nos traz a independência. As experiências nos proporcionam aprendizados, os erros nos trazem vivências que marcam para toda a vida. Somos, então, capazes de criticar e analisar situações, fazer paralelos com as experiências já vividas, acertar ou não as informações que nos chegam.
         E mesmo diante de tantas transformações na vida do ser humano, os sistemas tradicionais de ensino continuam estruturados como se a mesma pedagogia utilizada para crianças deve-se ser aplicada aos adultos. Na qual a criança absorve todas as informações que não é possível de ser observado na fase adulta. O adulto desenvolve uma habilidade mais intelectual, quer experimentar, vivenciar.