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domingo, 2 de setembro de 2018

Artigo sobre a Matemática na Educação








Por :  Rosana Rodrigues ( 2017)

         
   Breve comparação entre os  PCN'S e as orientações pedagógicas para o Ensino da Matemática no Ensino Fundamental I.


            Abordando o porquê e para que ensinar Matemática, abrange outros campos além do relativo aos “programas curriculares”. Envolve a compreensão e consequente interpretação que se faz sobre as finalidades e objetivos expressos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino da matemática.

           Em relação ao ensino da matemática nos dias de hoje, vemos que vislumbra a ideia de interação com outras áreas do conhecimento, por meio de atividades que explorem problemas em determinados temas e que permitem a interação matemática.

           Este presente trabalho apresentará um comparativo entre os PCN’S e as orientações pedagógicas para o professor de Matemática no Ensino Fundamental I, no estado do Paraná.


          No ensino fundamental a matemática não deve ser vista apenas como pré-requisitos para estudos posteriores.É preciso que o ensino da disciplina esteja voltado a formação de cidadão, que utiliza cada vez mais conceitos matemáticos em sua rotina.
     Ao reproduzir os processos pelos quais alguns conceitos matemáticos foram desenvolvidos, a partir de necessidades diferentes povos e culturas (um exemplo clássico é o cálculo de áreas em função da divisão de terras para o cultivo), o professor tem a chance de estimular nos alunos a capacidade de dedução e o raciocínio lógico.
      No primeiro ciclo: A criança neste período traz consigo uma bagagem de conhecimentos informais sobre numeração, medida de espaço e forma. Essas informações são adquiridas em seu contato diário com os pais (fazendo compras, controlando despesas). Nas contas que ela própria faz (somando pontos de um jogo, controlando a quantidade de figurinhas que possuem).
        Por isso cabe ao professor neste período estimular a troca de ideias entre as crianças, trabalhar nelas o que as mesmas possuem. As crianças nesta faixa de idade não fazem a classificação do conhecimento em grandes áreas (aritmética, geometria, medidas). Portanto na prática diária da sala de aula, o professor deve interligar o máximo possível esses conteúdos tendo os blocos, apenas como referência para o planejamento de ensino.   Nessa fase os alunos deverão aprender a calcular somas e subtrações básicas, ou seja, que contenham apenas duas parcelas menores do que dez.
        No segundo ciclo: Estão presentes os mesmos 5 blocos e conteúdo visto no 1º ciclo. A diferença fica por conta da inclusão dos números racionais, na forma de frações ou de números decimais (com vírgula). O professor deverá apresentar os números racionais, sempre mostrando a utilização desse tipo de número no cotidiano.


        No terceiro ciclo: A valorização da argumentação dos alunos:
- Criar situações para que a turma não se satisfaça apenas com a produção de respostas, mas procurar justiça-las. É fundamental apresentar situações problemas com números naturais, racionais e inteiros que possibilitem o desenvolvimento do sentido numérico.
        Para aprender tudo isso é interessante que o professor crie situações com exemplos a partir de dados reais, que o aluno se questiona sobre a sua vida futura. Para isso não interfira negativamente no ensino da disciplina, o professor precisa, mais do que nunca inserir o aprendizado escolar na prática diária.
       É importante continuar valorizando a aritmética, além de transmitir os conteúdos que envolvem álgebra. A matemática esta diretamente relacionada a outras áreas de estudo, como ciências naturais(densidade, velocidade, energia elétrica) e geografia ( coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas). Dessa forma é conveniente integrar o ensino matemático ao de outras disciplinas que usem o mesmo conceito.
     Segundo Smole, Diniz e Cândido (2000), sugere situações problemas a partir de brincadeiras infantis (amarelinha,pular corda, entre outras), ou seja, após os alunos realizarem a brincadeira o professor pode propor algumas problematizações tais como: quantas casas tem a amarelinha? Saindo da casa onde esta o 7, por quais casas passamos para chegar ao 2? Já em relação a brincadeira pular corda, pode-se iniciar questionando a respeito das diferentes maneiras de pular corda (zerinho, cobrinha, entre outras). Segundo as autoras, este tipo de atividade propicia que o aluno vivencie situações reais a serem resolvidas, as quais além de despertarem o prazer de estudar matemática também desencadeiam para a resolução de um problema: identificação dos dados, mobilização dos conhecimentos matemáticos, construção de uma estratégia, organização na busca de solução, análise do processo e validade da resposta.
            A definição de saber matemática proposta pelo município esta de acordo com os  PCN’S, pois entendem a matemática como área de conhecimento que possui estrutura de teoremas e demonstrações.


            Conclui-se que os educadores matemáticos acreditam ser necessário que os alunos se tornem capazes de propor e resolver, conhecer técnicas diversas, compreender as implicações matemáticas de um problema, trabalhar em grupo para resolve-los, aplicar ideias matemáticas a problemas abertos, acreditar na importância da resolução de problemas para a real aprendizagem da matemática e da importância desta para a vida cotidiana.

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