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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Novo tipo de Linguagem Internetês... Importante saber



A linguagem do internetês
por: Colunista Portal - Educação 



A linguagem do internetês apresenta uma redução de caracteres
Nesse contexto, é normal que assim como temos as normas próprias da língua falada e da língua escrita que também a linguagem da internet possua a sua forma específica de se comunicar.

É importante, no entanto, que a escola reveja as suas práticas para que desperte nos alunos o gosto pela escrita e pela oralidade ainda que seus alunos convivam com essa nova forma de escrita, pois de acordo com Marcushi (2003, p.31), todas as “variedades submetem-se a algum tipo de norma”.

Reforça essa ideia Xavier (2009, p. 142), quando afirma que tais práticas:

só passarão a ser realidade em nossas escolas, se a política de educação do governo atual estimular e financiar a construção de telecentros públicos, equiparar as escolas [...] com laboratórios de computação, capacitar em massa seus professores, transformando-os em ‘letrados digitais’, é bem provável que os gêneros digitais como e-mail, chat, fórum eletrônico, lista de discussão [...] weblog, hiperficções colaborativas serão cada vez mais trabalhados, aprendidos e utilizados na escola e, principalmente, fora dela.

Com essa forma diferenciada de se comunicar na internet, surgem códigos próprios de comunicação em que se mesclam a língua oral e escrita com o objetivo de se buscar uma comunicação ágil, rápida bem próxima da linguagem falada.

“Esta linguagem, “baseada na simplificação informal da escrita, com o objetivo principal de tornar mais ágil, rápida, a comunicação” (Wikipedia) faz uso de abreviações, de modo que demonstra claramente a interferência da fala na escrita. A simplificação da língua no mundo virtual conquista cada vez mais adeptos, jovens em sua maioria, que usam o internetês para se comunicarem”. (SOUTO e TABOSA, 2008, p. 5)

Segundo os autores, a linguagem do internetês apresenta uma redução de caracteres que possui uma relação com a pronúncia da palavra a que se referem, contudo há necessidade de que os usuários dessa modalidade tenham consciência de que a linguagem utilizada para a comunicação na Internet deve permanecer exclusivamente na rede e não adentrar na língua escrita propriamente dita.

Bisognin (2008, p 3) complementa essa necessidade de autoconsciência, pois, para o autor, a questão da adequação à situacionalidade no uso da língua seja em seu aspecto formal ou informal, em situações de uso de linguagem formal ou informal deve ser levado sempre em conta.

Para o autor, ainda que a difusão da comunicação pela rede mundial de computadores tenha colaborado no surgimento de uma nova modalidade que parece englobar características das duas, isto é, há aparentemente, um novo “código escrito oralizado”, deve-se levar em conta que:

“A adequação se baseia no grau de aceitabilidade por parte dos interlocutores. Ora, a situação de comunicação entre jovens não é formal e sua aceitação pelos próprios jovens é total. Logo, para aquele contexto, não há nada de errado. O problema é levar tal forma de expressão escrita para outros contextos. Aí entra o papel da Escola e da sociedade como um todo, ensinando que, como sempre, tudo depende de quem diz o que, a quem, como, quando, onde, por que e visando que efeito. Qualquer tipo de expressão, então, poderia ser adequado e aceito”. (BISOGNIN, 2008, p.5)

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